Deficientes enfrentam problemas no Rock In Rio
Rio – Comprar um ingresso para o Rock In Rio significa estar disposto a encarar eventuais contratempos, próprios de um evento que reúne 100 mil pessoas por dia. A recompensa é assistir sua banda favorita de perto ou, pelo menos, numa boa localização. Nem sempre. A área exclusiva para portadores de necessidades especiais é suspensa, mas fica à extrema direita do palco principal, o que prejudica a visibilidade. É comum ver cadeirantes deixarem o local para se misturar à platéia.
– Antes de vir, mandamos um email com dúvidas para a organização. Não recebemos resposta. Chegamos na Cidade do Rock e perguntamos a oito pessoas onde era o lugar para deficientes. Ninguém sabia. Quando enfim descobrimos, foi decepcionante. Vamos ver os shows muito mal. Não custava nada fazer um anexo ao lado da área VIP, que fica em frente ao palco. Minha mulher está revoltada – protestou o paulista Samer Pereira da Silva, que, por conta de uma fratura no tornozelo, está se locomovendo de cadeira de rodas.
* Matéria retirada do globo.com
Nota da Redação: Aqui em Fortaleza, ocorre situação semelhante no Estádio do Castelão. Após a última reforma, em 2002, foram criadas áreas especiais para cadeirantes, áreas elevadas atrás das cadeiras normais e nas arquibancadas. O local era muito mal localizado, de péssima visibilidade, especialmente em grandes jogos e quando os torcedores se levantavam. Além disso, não havia grades de proteção e as pessoas podiam ficar em pé nesse elevado, atrapalhando os cadeirantes. A idéia foi boa, mas mal projetada.
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