Cinco coisas que não devem ser feitas com os cadeirantes
Na hora de cumprimentar um cadeirante, aperte a mão e não as pontas dos dedos!
No momento de cumprimentar um cadeirante, aperte sua mão e não apenas pegue as pontas do dedos. Não precisa apertar com toda a sua força ou sacudir o braço dele(a), mas não tenha medo de machucar ou pegar alguma doença. Algumas vezes, pode acontecer do cadeirante não ter força para levar a mão até você. Nesse caso, aproxime-se e o cumprimente. Caso contrário, pode parecer que você tem nojo ou desconsidera a importância e necessidade de cumprimentá-lo(a).
Cadeirantes também podem beijar e serem beijados!
Você chega em uma “rodinha” de amigos, cumprimenta a todos com um beijinho e, quando chega a vez do cadeirante, você aperta só a mão. Não faça isso. Não há problema algum em beijar um cadeirante. A deficiência não vai “pegar” em você se lhe der dois beijinhos no rosto.
Você precisa arrumar um cadeirante para namorar!
Quando o assunto da conversa é namoro, e você é cadeirante, pode aparecer alguém dizendo que você precisa arrumar um cadeirante para namorar. De fato, um cadeirante pode se identificar com o outro, namorarem e serem muito felizes. Mas, não é regra! O cadeirante pode namorar quem ele quiser, independente da pessoa ser ou não deficiente. Não é um gueto onde somente cadeirante interagem e se relacionam. Existem limitações para o namoro com um cadeirante, mas nada é impossível. Quando houver sentimento, compreensão e maturidade, nada impede uma pessoa “normal” namorar um cadeirante.
Não diga que o cadeirante não caminha, por não ter fé suficiente
A crença de que o cadeirante não caminha por falta de fé, comodidade ou falta de esforço não passa de pura e simples ignorância. Ele não caminha porque tem uma deficiência que o impede e não tem nada a ver com fé ou força de vontade. Não acreditem em benzedeiros charlatões que dizem fazer você caminhar com rezas e fé.
Que bonitinho(a), tá passeando?
Quando um cadeirante está na rua indo para algum lugar, não significa que ele esteja passeando. Para a surpresa de muitos, cadeirantes também têm compromissos e deveres, não são completos “vagabundos” que passam a vida sem fazer nada.
* Essas dicas foram adaptadas do site Cantinho dos Cadeirantes (clique aqui), escrito por Carol Constantino
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