Homem cego conduz o carrinho acessível da SKOL em um supermercado. O equipamento tem formato semelhante ao de uma lata de cerveja, está pintado de amarelo e branco, e tem a logomarca do produto.

Carrinho de compras para pessoas com deficiência visual

04/06/2019 Deficiência Visual, Notícias 0
Homem cego conduz o carrinho acessível da SKOL em um supermercado. O equipamento tem formato semelhante ao de uma lata de cerveja, está pintado de amarelo e branco, e tem a logomarca do produto.

Toda a área interna do supermercado foi mapeada com adesivos de QR Code fixados no teto, que se conectam com o carrinho por wifi.

Carrinhos de compras para ajudar pessoas com deficiência visual no supermercado estão em testes na cidade de São José, na Grande Florianópolis (SC). O projeto desenvolvido pela Associação Catarinense para Integração ao Cego (Acic) e pela D2G Tecnologia, empresa de Porto Alegre (RS), foi financiado pela SKOL (Cervejaria Ambev).

A primeira experiência foi feita entre os dias 22 e 28 de maio no Fort Atacadista da Rua Cassol, nº 1.199, próximo à entrada da via expressa Kobrasol (consulte o mapa).

Toda a área interna do supermercado foi mapeada com adesivos de QR Code fixados no teto, que se conectam com o carrinho por wifi. O usuário aciona o equipamento ao colocar a mãos na barra de condução e recebe orientações por áudio em um fone de ouvido com microfone.

Para garantir segurança ao cliente, o carrinho usa sensores que interpretam obstáculos dinâmicos, como gôndolas extras, lixeiras e até pessoas.

As gôndolas receberam informações em braile sobre os produtos. Quando termina de escolher seus itens, o usuário indica o caixa preferencial de acessibilidade, para onde o carrinho segue automaticamente.

O dispositivo tem uma plataforma própria, com inteligência artificial, que se adapta às necessidades do usuário. A meta é promover autonomia e independência às pessoas cegas ou com baixa visão, que costumam reclamar da constante ausência de acessibilidade em estabelecimentos comerciais, principalmente supermercados.

Mesmo em locais com funcionários direcionados a esse atendimento, a falta de treinamento adequado dificulta o processo, gera constrangimentos e impede que esse cliente faça suas compras.

* Matéria de Luiz Alexandre Souza Ventura, do blog Vencer Limites, do Estadão (clique aqui)

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