Conheça a história de R9 do futebol de amputados

09/06/2021 Deficiência Física, Notícias 0

Rogerinho, o R9, tem na carreira títulos paulistas, da Copa do Brasil, brasileiros, do Torneio da Superação, do Open Nordeste, da Taça da Cidade e do Torneio do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

Existem muitas formas de contar uma história. Inclusive, muitas pessoas contariam a história de Rogerinho, o R9 do futebol de amputados, com um tom melancólico, dramático e com uma bela mensagem de superação.

Mas, esse não é o jeito do nosso personagem. Contaremos essa história de uma forma única, assim como Rogério Rodrigues de Almeida é e joga.

A história de R9 do futebol de amputados

Não é muito difícil conhecer uma criança que deseja ser jogador de futebol, mas quando essa criança nasce sem o membro inferior esquerdo, parece que esse sonho fica um pouco mais distante. Mas para Rogério, ele sempre esteve muito perto.

Desde pequeno, ele jogava futebol com os colegas da escola. “Às vezes eu acho que eles tinham um pouco de medo de mim”, comentou Rogerinho. Mas ele se sentia completo dentro daquelas quatro linhas, de forma que nenhum olhar torto poderia fazê-lo parar. E não parou. Ele começou a treinar na escolinha de futebol e anos depois foi para o futebol de amputados.

Para chegar lá, ele ultrapassou barreiras, algumas impostas por ele e pela falta de conhecimento. “Eu achava que não podia ter filhos devido a minha condição”, comentou durante a entrevista. Mas, ele descobriu que podia isso e muito mais. Mais do que um dia imaginou, mais do que muitos acreditavam. Ele poderia ser o maior artilheiro do futebol de amputados.

Apelido de craque
Atualmente Rogerinho é conhecido como R9, apelido dado a um outro fenômeno. Mas, quem não chamaria de fenomenal uma carreira com seis títulos paulistas, cinco da Copa do Brasil, três títulos brasileiros, quatro vezes campeão do Torneio da Superação, dois títulos do Open Nordeste, Campeão da Taça da Cidade e vencedor do Torneio do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Além de tricampeão da Copa América e campeão da Copa das Confederações pela seleção Brasileira? Se você pensa que acabou, pode colocar mais de 490 gols na carreira e 32 artilharias.

Pra quem um dia olhou aquele menino e disse que ele não conseguiria, é melhor abrir bem os olhos e perceber o quão longe ele chegou. Hoje, além da sua família e do seu time, Rogério dedica seu tempo a apoiar pessoas que passam pela mesma situação que ele e a mostrar que nenhum sonho é impossível.

Como não poderia faltar, antes de finalizar, preciso compartilhar um momento incrível com vocês. Enquanto conversávamos perguntei sobre um dos Jogos das Estrelas que ele participou. Jogou no time de Neymar Jr, Nenê, Lucas Lima e outros craques do futebol profissional. Em um dado momento, ocorreu uma falta e enquanto esses jogadores citados acima escolhiam quem iria bater ele disse: Deixa essa comigo, eu bato muito bem de direita.

Que possamos todos viver com o bom humor e a alegria que Rogerinho, o R9, nos transmite!

* Matéria de Bianca Penha, do Portal Acesse

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